O ritmo do B2B no Brasil mudou. Antigamente, comprar novas ferramentas ou adicionar mais cadência era visto como resposta para quase todo obstáculo de vendas. Mas algo mudou. Os sinais de intenção ficaram espalhados, pipelines parecem frágeis e, mesmo com mais tecnologia, o resultado não acompanha as expectativas.
Nesse novo cenário, surge a figura do GTM Engineer, um profissional capaz de construir sistemas que conectam dados, sinais e automação – unindo times de marketing, vendas e produto, com foco total em receita. No GTM Engineer Brasil, discutimos como esse perfil está mudando a lógica das empresas que buscam previsibilidade.
Você sente que as engrenagens estão emperradas, mas não sabe dizer onde? Talvez seja o momento de rever como você estrutura aquisição. Veja estes 7 sinais. Se identificar mais de 3, essa função pode ser o próximo passo da sua startup.
1. Seus times vivem um “telefone sem fio”
Sabe aquele cenário onde o marketing entrega leads para vendas e ouve “esse lead não vale nada”? E depois vendas reclama do CRM, enquanto o time de produto tenta descobrir o que realmente move os clientes?
Há informação, mas falta direção.
Quando cada área tem sua própria leitura dos dados e ninguém entende de onde veio – ou para onde vai – o ciclo trava. Um GTM Engineer não só entende as dores, ele constrói pontes práticas. Ele desenha integrações e sistemas para transformar ruído em sinfonia.
Aliás, já publicamos um guia completo sobre o papel do GTM Engineer e como ele organiza esses fluxos de ponta a ponta para criar um processo onde todos “falam a mesma língua”.
2. Você coleta muito dado, mas quase nada vira ação
Volumes gigantes de dados passam pelo CRM, RD Station, Ploomes, Speedio e talvez outras ferramentas. Mas, o quanto disso realmente vira insight valioso para o time comercial agir rápido?
Segundo o artigo do Vitória Agora sobre IA em Go-to-Market B2B, empresas que usam inteligência artificial para transformar dados em decisões conseguem acelerar processos e crescer mais do que aquelas dependentes do “feeling”.
GTM Engineers criam alertas, quase como radar de oportunidades, automatizando a detecção de sinais de intenção. O resultado? Menos achismo e mais movimento no pipeline. Isso significa, muitas vezes, pescar clientes quentes antes que eles esfriem.
3. O pipeline parece uma montanha-russa
Oscilações bruscas, meses excelentes e outros de sufoco? Sinal clássico de aquisição sem sistema integrado. A sensação é de estar sempre “apagando incêndio”.
Pipeline previsível não é sorte. Depende de engenharia.
Como abordamos neste artigo sobre etapas e automação do pipeline B2B, a construção de métricas, rotinas e automações contínuas permite antever gargalos e ajustar o direcionamento do time na velocidade certa. O GTM Engineer faz exatamente isso, tornando a jornada mais calma e (quase) sem surpresas.
4. Ferramentas não conversam entre si
Já tentou conectar CRM com plataformas de automação, mensurar o sucesso da campanha e acionar o SDR certo, tudo sem perder informação? Grande parte das dores está aí: sistemas diferentes, dados ilhados, retrabalho manual…
Um GTM Engineer entende as particularidades do stack brasileiro, de RD Station a soluções menores, e programa fluxos para transformar o “quebra-cabeça” em um sistema só. Isso reduz erros, elimina retrabalho e acelera o ciclo de vendas.
5. Iniciativas de AI ficam só no PowerPoint
É comum ouvir falar dos benefícios da inteligência artificial nas áreas comerciais, mas na prática, pouca coisa realmente muda.
Como discute o Money Times no contexto B2B brasileiro, empresas que adotam IA no go-to-market conseguem saltos de performance, enquanto concorrentes ainda ensaiam “provas de conceito” intermináveis. O GTM Engineer coloca essas inovações em produção, traduzindo tendências globais para a realidade local, seja através de automações simples ou integrações com modelos de AI nacionais.
6. O funil de conversão trava nos mesmos gargalos
Sua taxa de conversão “patina” na mesma etapa mês após mês? Muitas empresas insistem em táticas isoladas sem olhar o funil como um sistema.
Resolver o gargalo exige um olhar sistêmico.
Ao construir e monitorar sistemas, o GTM Engineer identifica, quase que cirurgicamente, onde o lead esfria, onde a equipe perde tempo, e por que algumas oportunidades não avançam. Isso permite experimentar (e automatizar) intervenções, ajustando não só etapas específicas, mas o fluxo como um todo.
Para exemplos práticos sobre como diagnosticar e escalar conversão com engenharia de GTM, confira nosso conteúdo sobre conversão de clientes B2B no blog.
7. O marketing, vendas e produto só se encontram na reunião mensal
Se a integração real entre os times se limita à agenda do mês, isso mostra como as informações e objetivos estão “divorciados”. O resultado? Todo mundo trabalha muito, mas parece puxar para direções opostas.
No GTM Engineer Brasil, falamos sempre que a função do GTM Engineer é atuar como o “maestro”. Ele conecta áreas, mostra as métricas que importam de verdade e faz o sistema fluir – sem depender só daquele esforço hercúleo individual.
Identificou esses sinais? É hora de tomar uma atitude!
Se você identificou mais de três desses sinais no seu negócio, saiba que é o momento ideal para dar uma guinada na sua estratégia. Contratar um GTM Engineer não é apenas uma tendência passageira; é uma necessidade vital em um mundo onde a inteligência artificial e a automação estão revolucionando as práticas de mercado. De acordo com um estudo da Forbes, as empresas que utilizam inteligência artificial de modo estruturado podem observar um aumento na eficiência operacional de até 40%. Isso se traduz em um pipeline mais robusto e receitas que não apenas atendem, mas superam expectativas.
Para descobrir como um GTM Engineer pode transformar radicalmente seus processos de aquisição, junte suas perguntas e explore as estratégias de engenharia GTM no Brasil. No GTM Engineer Brasil, fornecemos insights práticos e exemplos de sucesso que podem inspirar sua jornada. Não se esqueça: a próxima grande história de sucesso no universo B2B pode ser a sua!
Perguntas frequentes sobre GTM Engineer
O que faz um GTM Engineer?
O GTM Engineer é quem desenha, implementa e monitora sistemas de aquisição de clientes integrando dados, sinais de intenção e automação. Ele atua para unir equipes de marketing, vendas e produto em torno do objetivo comum de receita recorrente. Não é apenas um programador ou alguém de analytics: ele cria rotinas, integra plataformas (como CRMs nacionais) e desenvolve experimentos para tornar o processo de vendas mais previsível. Para uma descrição detalhada, veja o artigo sobre o que faz um GTM Engineer no blog.
Quando devo contratar um GTM Engineer?
Se sua empresa sente que os dados não se transformam em resultado, se há conflitos entre times ou falta previsibilidade nas vendas, esse é um forte indício. Normalmente, startups e empresas B2B que já testaram diferentes abordagens e ainda sofrem com os sinais descritos acima se beneficiam desse perfil antes de escalar o time comercial. Não espere perder receita por falta de integração.
Quanto custa contratar um GTM Engineer?
Os salários variam de acordo com experiência, mercado e tamanho da empresa. Na média, estão próximos de cargos de tecnologia com forte viés de negócios, ficando, muitas vezes, entre analista sênior e especialista pleno/lead. O valor depende também do tipo de projeto, tecnologias inclusas e grau de complexidade do desafio.
Como encontrar um bom GTM Engineer?
O primeiro passo é buscar profissionais com experiência em engenharia de dados, automações e entendimento prático de vendas/marketing digital. Muitas vezes, esses talentos vêm de áreas de produto, operações ou de times de growth analytics. Participar de comunidades, como o GTM Engineer Brasil, também ajuda a conhecer quem está aplicando essa abordagem no contexto nacional.
Quais benefícios um GTM Engineer traz?
A contratação desse perfil traz ganhos como: unificação dos dados, redução de retrabalho, maior rapidez para identificar oportunidades e problemas, previsibilidade ao pipeline e, principalmente, uma cultura de experimentação com base em sistema – não em achismos. Isso permite que a empresa cresça de forma sustentável, adaptando-se rápido às novas tendências do mercado brasileiro e global.